Indicação nº 480 de 2021
Identificação Básica
Tipo de Matéria Legislativa
Indicação
Ano
2021
Número
480
Data de Apresentação
12/04/2021
Número do Protocolo
Tipo de Apresentação
Escrita
Texto Original
Numeração
Outras Informações
Apelido
Dias Prazo
Matéria Polêmica?
Não
Objeto
Regime Tramitação
Ordinária
Em Tramitação?
Não
Data Fim Prazo
Data de Publicação
É Complementar?
Não
Origem Externa
Tipo
Número
Ano
Local de Origem
Data
Dados Textuais
Ementa
O Vereador que a esta subscreve, vem, no uso de suas atribuições legais e na forma regimental, solicitar após consultados os nobres pares, que V. Exª. encaminhe ao Chefe do Poder Executivo Municipal, Prefeito Municipal Pedro Augusto Junqueira Ferraz, a seguinte indicação:
Requer que o Município de Leopoldina não faça adesão ao “Projeto Mãos Dadas”, do Governo do Estado de Minas Gerais, que tem como finalidade o processo de municipalização das matrículas do ensino fundamental.
Solicito, ainda, que sejam formulados convites para que representantes dos profissionais da educação compareçam a uma reunião da Câmara, previamente agendada, com o objetivo de compartilhar com os vereadores seus anseios e angústias diante da possibilidade de implementação do “Projeto Mãos Dadas".
Segue no item Indexação a continuação da presente Indicação.
Requer que o Município de Leopoldina não faça adesão ao “Projeto Mãos Dadas”, do Governo do Estado de Minas Gerais, que tem como finalidade o processo de municipalização das matrículas do ensino fundamental.
Solicito, ainda, que sejam formulados convites para que representantes dos profissionais da educação compareçam a uma reunião da Câmara, previamente agendada, com o objetivo de compartilhar com os vereadores seus anseios e angústias diante da possibilidade de implementação do “Projeto Mãos Dadas".
Segue no item Indexação a continuação da presente Indicação.
Indexação
Segue abaixo a continuação da presente Indicação:
Por fim, solicito, também, que seja realizada uma audiência pública no formato remoto, para ampliar a discussão sobre este tema, com a participação dos profissionais de educação, professores e diretores de escolas, representantes do Sindicato da Categoria, Superintendência Regional de Ensino e membros do Governo Municipal, especialmente o Chefe do Poder Executivo e a Secretária Municipal de Educação e membros de sua equipe de trabalho.
Justificativa:
O “Projeto Mãos Dadas” é a nova versão do processo de municipalização das matrículas do ensino fundamental. Os profissionais de educação ainda têm na memória a forma traumática e autoritária como um processo semelhante foi imposto pelo Estado na década de 90. É de se estranhar que, em meio a uma pandemia, sem que os profissionais da educação possam se reunir e sem que a comunidade escolar seja previamente informada e consultada, o Governo do Estado venha articulando a implantação desse projeto sem a devida e necessária transparência.
Esse fato vem incomodando muito os profissionais da educação e diretores das escolas, pois o futuro se mostra incerto para alguns. O que será feito com os servidores públicos? Serão consultados sobre possíveis transferências ou serão obrigados a optar pela exoneração? Como o Município vai adequar seu orçamento com as despesas que serão criadas com a municipalização das escolas estaduais, notadamente as do ensino fundamental 1 e 2?
Por fim, solicito, também, que seja realizada uma audiência pública no formato remoto, para ampliar a discussão sobre este tema, com a participação dos profissionais de educação, professores e diretores de escolas, representantes do Sindicato da Categoria, Superintendência Regional de Ensino e membros do Governo Municipal, especialmente o Chefe do Poder Executivo e a Secretária Municipal de Educação e membros de sua equipe de trabalho.
Justificativa:
O “Projeto Mãos Dadas” é a nova versão do processo de municipalização das matrículas do ensino fundamental. Os profissionais de educação ainda têm na memória a forma traumática e autoritária como um processo semelhante foi imposto pelo Estado na década de 90. É de se estranhar que, em meio a uma pandemia, sem que os profissionais da educação possam se reunir e sem que a comunidade escolar seja previamente informada e consultada, o Governo do Estado venha articulando a implantação desse projeto sem a devida e necessária transparência.
Esse fato vem incomodando muito os profissionais da educação e diretores das escolas, pois o futuro se mostra incerto para alguns. O que será feito com os servidores públicos? Serão consultados sobre possíveis transferências ou serão obrigados a optar pela exoneração? Como o Município vai adequar seu orçamento com as despesas que serão criadas com a municipalização das escolas estaduais, notadamente as do ensino fundamental 1 e 2?
Observação